Neste 15 de maio histórico, em que as ruas e o congresso se uniram para convocar uma ação mais consistente dos dirigentes da nação, em particular do Ministério da Educação, na condução das políticas públicas neste segmento, lembramos que:
1) Toda ciência, em alguma medida, é feita por e para seres humanos, independentemente do fato de estar sendo conduzida por pesquisadores da área de Humanas ou Ciências Sociais.
2) Pesquisas envolvem em geral projetos de um a quatro anos, podendo não raro demandar mais tempo para gerar um “retorno ao contribuinte”.
3) Neste cenário de longo termo, a mudança das regras durante a partida, com ações como o bloqueio recente de bolsas de mestrado e doutorado, geram um ambiente de instabilidade que está longe de estimular a prática da pesquisa no país.
4) A desqualificação dos dirigentes atuais do nosso país dos atores envolvidos em ensino e pesquisa, seja como discentes ou docentes, não fomenta o diálogo de alto nível que se espera de um ambiente democrático, em que dissonâncias são esperadas, consideradas saudáveis e, portanto, parte integrante de um processo dialógico plural e inclusivo.
5) Temos plena convicção de que os resultados de nossos estudos em Comunicação e em particular Jornalismo têm papel vital na compreensão do mundo complexo em que vivemos.
Neste momento, nós da SBPjor apoiamos as iniciativas que destacam o papel estratégico da educação em todos os níveis, notadamente o social, do país. E estamos unidos não só aos docentes e pesquisadores, mas também às entidades irmãs do campo, bem como da SBPC, nesta medida de conscientização.
Diretoria executiva da SBPJor
