Análise das novas tendências foi destaque do dia

[lang_pt]Uma das comunicações coordenadas que mais gerou debates na manhã desta segunda-feira foi a de Convergência Tecnológica, coordenada pelo professor Fernando Crócomo (UFSC). Dentre os assuntos discutidos estavam o advento dos blogs, o jornalismo open source, o telejornalismo digital e a relação entre os jornalistas e a Internet. A professora Daniela Ota, da Universidade de São Paulo (USP) abriu os seminários ao falar do trabalho no qual é co-autora, com Elizabeth Saad Corrêa, Reflexões e Digressões Sobre as Formas Narrativas Jornalísticas Emergentes na World Wide Web. Ota mostrou como a Internet provoca o surgimento de linguagens inovadoras de jornalismo que enfatizam a participação do usuário – mas ressaltou o papel do jornalista nessa interação. Os conceitos de jornalismo open source – produção e publicação de notícias de modo colaborativo, aberto a qualquer pessoa – foram debatidos na explanação de Ana Maria Brambilla, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), A Identidade Profissional no Jornalismo Open Source. A pesquisadora falou a respeito dos resultados do estudo realizado sobre o noticiário coreano online OhmyNews, que publica artigos escritos por não-jornalistas, e a reconfiguração do papel do profissional nesse novo formato de jornalismo. Outro trabalho exposto, foi Blogs e as Transformações do Jornalismo, por Ana Paula da Rosa e Cláudia Irene Quadros, da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), que defende a participação do público na produção de matérias. Segundo as autoras, todos podem ser repórteres. Durante a apresentação foram citados blogs de jornalistas como Ricardo Noblat. A pesquisadora Maria José Baldessar, da UFSC, falou algumas Considerações Sobre as Mudanças Necessárias no Jornalismo e na Formação Profissional a Partir da Internet. Ela disse que, hoje em dia, os jornalistas precisam ter conhecimentos básicos sobre Internet, e que esse ensino é deficiente nas faculdades. Em seguida, Crócomo comentou sobre A Valorização do Diálogo na Programação da Futura TV Digital de Canal Aberto no Brasil e explicou os princípios básicos dessa nova mídia e seu vínculo com a interatividade. Para ilustrar, Crócomo expôs três vídeos produzidos pelo Núcleo de TV Digital Interativa da UFSC.[/lang_pt]