[lang_pt]Jornalista profissional, com passagens por algumas das principais redes de televisão brasileiras como Manchete e Bandeirantes, e Doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alfredo Vizeu é professor e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Fundador e membro do Conselho Científico da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, Vizeu é o atual coordenador do GT de Jornalismo da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação, (Compós). Nesta entrevista Alfredo Vizeu fala sobre a importância da indicação para o CNPq feita pela SBPJor, dos avanços para afirmação do jornalismo como área científica e da necessidade de elaboração de um projeto estratégico de médio e longo prazo para o campo da comunicação no país. SBPJor Notícias – O que representa para a SBPJor indicar pela primeira vez um pesquisador para a representação de Área no CNPq? Alfredo Vizeu – Considero que a SBPJor que completa em 2007 cinco anos de fundação é hoje uma entidade reconhecida no campo da comunicação, não só no Brasil, como no exterior. Foi uma caminhada rápida, mas séria e competente da sua direção e do coletivo de sócios e sócias. A indicação de um representante da entidade para o CNPq é uma marca da compreensão do Jornalismo como um campo de conhecimento. SN – Em que medida a Representação de Área pode contribuir para a consolidar jornalismo como uma área científica no país? AF – A indicação da SBPjor é de fundamental importância no sentido que indica que o campo do Jornalismo hoje não é mais uma promessa, mas está consolidado e tem no seu quadro pesquisadores que podem contribuir de uma forma efetiva para o avanço da área. SN – A criação do primeiro Mestrado em Jornalismo na UFSC representa um passo para a legitimação do jornalismo como área de conhecimento? AF – A criação do Mestrado em Jornalismo na UFSC é um marco no campo. Representa o reconhecimento do Jornalismo como um campo de conhecimento. Acredito que a indicação de um pesquisador da SBPJor para a área está intimamente ligada com a criação do primeiro mestrado em Jornalismo no País. SN – A diversificação da pós-graduação abre caminho para o reconhecimento da Comunicação como Grande Área de Conhecimento? AF – Com certeza, o reconhecimento de uma programa de Pós-Graduação em Jornalismo marca, como referi acima, um momento central do campo. É a afirmação de que o Jornalismo hoje é um campo de conhecimento. SN – O que deve ser feito para a elaboração de um projeto estratégico para o campo da comunicação no país? AF – Entendo que uma tarefa central é trabalharmos com as diversidades e as diferenças no campo da comunicação de uma forma fraterna e solidária com o objetivo de garantir que a área ocupe um espaço relevante na pesquisa no Brasil. Nesse sentido, a criação do Mestrado em Jornalismo da UFSC é um exemplo prático de que devemos ter bem claro que há um grande espaço para as diversas manifestações no nosso campo e que devemos contribuir para que se consolidem, não combatê-las, mas estabelecermos um diálogo fraterno para o avanço delas.[/lang_pt]
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