[lang_pt]O vice-presidente da SBPJor e editor da Brazilian Journalism Research (BJR), Luiz Gonzaga Motta, fala ao SBPJor Notícias sobre a revista científica da associação, objetivos, seleção de textos, repercussão entre os pesquisadores, bem como faz um balanço depois de dois números publicados. Segundo o editor, que é Doutor pela Universidade de Wisconsin (EUA, 1977) e Pós-Doutor pela Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha, 2003), a revista é um marco para a pesquisa em jornalismo. SBPJor Notícias: Quais os principais objetivos da BJR? Luiz Gonzaga Motta: Primeiro: abrir oportunidade para os pesquisadores brasileiros de publicar textos em inglês e mostrar suas pesquisas e reflexões para um público mais amplo. Infelizmente, o português é um idioma restrito a certas geografias. Segundo: proporcionar aos pesquisadores brasileiros e aos estrangeiros a oportunidade de conhecer a qualidade da pesquisa que se faz em nosso país na área do jornalismo, especialmente através de sínteses de tendências da pesquisa e de artigos que relatam o estado da arte. SN: Como funciona a seleção de textos para a BJR? LGM: Os textos enviados espontaneamente por pesquisadores são encaminhados a dois pareceristas. Em caso de empate, o editor decide. Estes pareceristas são pesquisadores doutores conhecidos e respeitados, do Brasil e do exterior, membros do Conselho Editorial da revista. SN: O que se pretende com os dossiês temáticos? LGM: Os dossiês temáticos pretendem revelar o estado da arte da pesquisa em jornalismo no Brasil. São artigos escritos por pesquisadores convidados pelos editores da revista, de competência reconhecida. Suas colaborações não passam pelo Comitê Editorial. A revista pretende continuar publicando esses dossiês para oferecer visões sistematizadas de pesquisas sobre temas regionais, como o jornalismo na Web, o radiojornalismo, etc. SN: Qual tem sido a repercussão da revista entre os pesquisadores? LGM: A revista foi muito bem recebida no Brasil e no exterior. A grande oferta de artigos demonstra que os pesquisadores querem mostrar seus artigos a públicos mais amplos. Penso que a SBPJor acertou em publicar uma revista em inglês. Sua publicação representa um salto no desenvolvimento da pesquisa em jornalismo no Brasil. SN: Que balanço se pode fazer da revista depois de dois números? LGM: Ainda estamos no processo de aprendizado de fazer uma revista brasileira com qualidade internacional. Penso que os próximos números vão superar os anteriores. O projeto gráfico é muito bonito e o conteúdo da revista é de qualidade. Mas, há ajustes a fazer. Principalmente em relação ao idioma, que impõe certas exigências ao texto. No geral, os pesquisadores brasileiros são prolixos enquanto o idioma e a cultura do inglês solicitam uma linguagem e apresentação mais sintética e objetiva. Mas, estamos aprimorando cada vez mais os processos. Por exemplo: precisamos melhorar a circulação e distribuição da revista, etc. SN: Como a comunidade de pesquisadores tem respondido à BJR? LGM: Em todos os lugares onde circulo escuto elogios à revista. Não à nossa pessoa, evidentemente, mas à iniciativa. Foi uma ousadia da SBPJor criar uma revista em língua inglesa. Mas, como eu já disse, penso que a entidade acertou. A revista é um marco para a pesquisa em comunicação no Brasil e particularmente para a pesquisa em jornalismo. Demos um salto de qualidade.[/lang_pt]
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