Lançamentos – julho de 2009

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A Narração do Fato: notas para uma teoria do acontecimento. SODRÉ, Muniz. Petrópolis: Ed. Vozes, 2009, 288 p. Em A Narração do Fato, Muniz Sodré empreende uma espécie de radiografia da notícia, primeiramente apontando suas dificuldades conceituais e buscando resolvê-las com a hipótese de uma temporalização do cotidiano por meio da marcação semiótica do acontecimento. Trata-se de uma perspectiva inédita em matéria de estudos de mídia, que prenuncia uma contribuição original para a teoria do acontecimento. O impacto da Internet e as mutações do jornalismo encontram um novo modelo explicativo.


La construción mediática de las crisis políticas. CASERO RIPOLLÉS, A. Madrid: Fragua, 2009, 342 p. Os meios de comunicação constroem a realidade social. Fica como um poderoso dispositivo capaz de moldar a nossa percepção. Assim, contínua e sistematicamente criando significados e sentidos são compartilhados pelo público. Este livro examina como os meios de comunicação social posta em prática nesta importante ação em uma situação específica: a crise política. Para fazer isso, não apenas propõe um quadro teórico para lidar com seus estudos, mas entra na análise empírica de um padrão de eventos cada vez mais central no actual sistema político. Andreu Casero Ripollés é professor no Departamento de Ciências da Comunicação, Universidade Jaume I de Castellon (…). A sua investigação centra-se em estudar a estrutura da teoria comunicativa do jornalismo político e da comunicação.

Jornalismo cidadão: Informa Ou Deforma. TARGINO, Maria das Graças. Brasília: UNESCO, IBICT, 2009. Esta obra faz parte do Programa Informação para Todos (Information for All Programme Ifap), o qual visa a promover o acesso universal à informação e ao conhecimento para o desenvolvimento. Propõe ainda a democratização do jornalismo, no sentido de permitir ao cidadão comum divulgar notícias sem qualquer interferência de cunho empresarial, sob a responsabilidade do Centro de Mídia Independente (IMC) – presente hoje em 57 países.  A autora deixa claro que, o IMC, como qualquer outro recurso tecnológico, só se firmará como verdadeiro agente democratizador à medida que assegurar a consolidação da cidadania no país, o que pressupões o enfrentamento contínuo das desigualdades sociais, mediante ferrenha vontade política. O livro permite vislumbrar as potencialidades do jornalismo cidadão ante as vertiginosas mudanças sociais que marcam os nossos dias, entre as quais se destaca o jornalismo como uma das profissões mais vulneráveis a tais mudanças, advindas, em grande escala, dos avanços científicos e tecnológicos.








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