A Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e a Rede de Pesquisadores em Radiojornalismo (RadioJor) realizam o quarto episódio do SBPJor em Redes 2023. A transmissão ocorre nesta sexta-feira (29/9), às 15h, no canal do Youtube da SBPJor.
O evento virtual debate o tema “As mulheres no jornalismo sonoro”. Discute as contribuições, o devido lugar das mulheres no jornalismo sonoro, a ideia da universalidade da hegemonia masculina na história do rádio e do áudio e a superação das invisibilidades e apagamentos ainda impostos às mulheres jornalistas no meio.
As convidadas são: Giovana Mesquita, Juliana Gobbi Betti, Tânia Morales.
Giovana Borges Mesquita é doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com bolsa CAPES pelo Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) para a realização de estágio doutoral na área de Jornalismo, na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona(ES). Professora permanente do PPGCOM da UFPE e professora adjunta do curso de Comunicação do CAA/UFPE. Coordenadora da região Nordeste da pesquisa internacional Worlds of Journalism Study 3(WJS3). Autora do livro “Intervenho, logo existo: a Audiência Potente e as novas relações no Jornalismo”, Giovana vai abordar principalmente as radionovelas como possibilidades informativas para minimizar os impactos da desinformação, ressaltando a participação das mulheres nestas produções, a partir da experiência com assentadas do Movimento dos Sem-Terra (MST). A pesquisadora produziu com o MST uma radionovela para prevenção da dengue, zyka e chikungunya.
Juliana Gobbi Betti é doutora e mestra em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR UFSC) e pós-graduada em Filosofia e Direitos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Está na coordenação do GT História da Mídia Sonora da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar) e da Pesquisa Nacional Coletiva “A história das mulheres no rádio brasileiro”. Pesquisa, entre outros temas, Jornalismo radiofônico e Comunicação para o desenvolvimento (nas intersecções entre Jornalismo, Gênero, Educação, Cidadania e Direitos Humanos). Integra o Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia e Áudio (Girafa UFSC/CNPq), o Grupo de Pesquisa PCLA – Pensamento Comunicacional Latino-Americano (UNESP) e o Coletivo ComFreire: estudos por uma comunicação emancipatória. Juliana vai tratar sobretudo do andamento da Pesquisa Nacional Coletiva “A história das mulheres no rádio brasileiro”.
Tânia Morales é apresentadora da Rádio CBN, jornalista e mestra em Comunicação Humana e Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Vencedora do Prêmio Mude um Destino, concedido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em 2007, pela série de reportagens “Abandono, preconceito e esperança: o que está por trás da adoção”, realizada com a concessão de uma bolsa de estudos pela Fundação Avina. Também foi vencedora do Prêmio Caixa de Jornalismo, em 2006, com a série de reportagens “Poluição Invisível”, sobre o barulho em São Paulo. No mesmo ano, ainda foi finalista do Prêmio Ayrton Senna, com a série “Meninos da Febem”, resultado de uma oficina de rádio com jovens infratores internos. Na live, ela vai expor principalmente sua pesquisa de mestrado sobre como os ouvintes da CBN avaliam as vozes das mulheres apresentadoras.
O debate conta ainda com a mediação da coordenação da RadioJor, professora Dra. Valci Zuculoto (UFSC) e professor Dr. Luãn Chagas (UFMT). No apoio, estão a professora Dra. Karina Farias (UNESP) e a doutoranda Raphaela Ferro (UFSC).
