Vencedores receberão homenagens no dia 8 de novembro

A cerimônia oficial de entrega da 7ª edição do Prêmio Adelmo Genro Filho (PAGF) de Pesquisa em Jornalismo ocorrerá na noite de 08 de novembro, como parte da programação do 10° Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo e do II Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (JPJor), que serão realizados em Curitiba, na PUC-PR, em parceria com a UTP e UFPR.

Graça Caldas, Frederico de Mello Brandão Tavares, Juliana Fernandes Teixeira e Carina Mersoni são os vencedores dessa edição do Prêmio, que é concedido anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). As pesquisadoras Giovanna Gertrudes Benedetto Flores, Géssica Gabrieli Valentini e o pesquisador Tiago Schmidt Miotto receberam menção honrosa, nas categorias doutorado, mestrado e iniciação científica.

Todo o processo de avaliação pelas comissões julgadoras foi realizado por meio de revisão cega, sem a identificação dos autores, orientadores, programas, faculdades ou universidades. O trabalho de julgamento de um total de 55 trabalhos inscritos envolveu três comissões julgadoras, uma por categoria, as quais tiveram na coordenação geral do PAGF 2012, o professor Leonel Aguiar (PUC-Rio).

Conheça, a seguir, os trabalhos e os pesquisadores premiados.

Categoria doutorado
A tese premiada é Ser revista e viver bem: um estudo de jornalismo a partir de Vida Simples, de Frederico de Mello Brandão Tavares. O doutorado do autor foi realizado no Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação a Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), sob orientação da pesquisadora Christa Berger.

A comissão julgadora da categoria doutorado, composta pelos pesquisadores Bruno Souza Leal (UFMG), Raquel Paiva (UFRJ) e Ronaldo Henn (Unisinos), atribuiu menção honrosa ao trabalho de Giovanna Gertrudes Benedetto Flores. A tese Os sentidos de nação, liberdade e independência na imprensa brasileira (1821 – 1822) e a fundação do discurso jornalístico brasileiro foi defendida no Instituto de Estudos da Linguagem/Doutorado em Linguística da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sob orientação da pesquisadora Cláudia Regina Castellanos Pfeiffer.

Mestrado e Iniciação Científica
Na categoria mestrado, a vencedora foi Juliana Fernandes Teixeira com o trabalho Webjornalismo audiovisual universitário no Brasil: um estudo dos casos TV UVA, TV UERJ e TJ UFRJ (2001 – 2010). A dissertação premiada foi orientada pelo pesquisador Elias Machado e defendida no Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Integrada por Alfredo Vizeu (UFPE), Juciano Lacerda (UFRN) e Carla Schwingel (Mackenzie), a Comissão avaliou um total de 19 dissertações. A menção honrosa, categoria mestrado, foi atribuída a A liberdade para apurar os sentidos do mundo: a produção de reportagem na revista piauí, de Géssica Gabrieli Valentini, do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob orientação do pesquisador Jorge Kanehide Ijuim.

Com o maior número de trabalho inscritos, a categoria iniciação científica acolheu trabalhos de estudantes de graduação e jornalistas recém-formados. Ana Regina Rêgo (UFPI), Hebe Gonçalves (UEPG) e Liliane Machado (UnB) foram responsáveis pela avaliação de 28 trabalhos. O trabalho escolhido como vencedor foi a pesquisaFotojornalismo na imprensa tradicional e popular: as linguagens fotográficas dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho, desenvolvida por Carina Mersoni no curso de Jornalismo da Unisinos, sob orientação da pesquisadora Beatriz Sallet.

Também na categoria iniciação científica a Comissão julgadora atribuiu menção honrosa a Tiago Schmidt Miotto pelo trabalho Liberdade de imprensa e Wikileaks: uma análise do discurso da revista Época. A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sob orientação da pesquisadora Ada Cristina Machado da Silveira.

Pesquisadora Sênior
A categoria sênior, como estabelece o Edital, é indicada pela diretoria e Conselho Científico da SBPJor, e a premiada em 2012 é a pesquisadora Graça Caldas, pela sua contribuição à pesquisa em Jornalismo. Jornalista desde 1969, com graduação em Comunicação Social pela UFRJ, atuou em vários veículos de comunicação, entre eles, Diário de Notícias e TV Globo (Rio de Janeiro), Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil (São Paulo), e ainda nas assessorias de imprensa da Prefeitura de Campinas e da UNICAMP.

Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP (1995) e mestre em Comunicação Científica e Tecnológica pela Umesp (1988), Graça Caldas é ainda especialista em Jornalismo Científico e Comunicação Integrada. Foi professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) onde orientou trabalhos de Conclusão de Curso, Lato Sensu, Mestrado (18) e Doutorado (10) na área de Divulgação Científica e Políticas Públicas de Comunicação e Ciência e Tecnologia. Na mesma instituição, coordenou o curso de Jornalismo e dirigiu a Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas (1997-2010). Foi ainda diretora acadêmica e também administrativa da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).